
Uma viagem... Foi um sonho...
Sua imagem... Tons tristonhos...
Sua levesa... Tela matizada na natureza...
Um rio que corre sereno,
o bailar das marolas nas pedras...
aves sobrevoando sem ninho,
a dança louca nas quedas...
As flor exala seu perfume,
a ninfa aflora o seu amor...
ao sentir o toque suave da brisa,
na brisa viva que arrefece o calor...
E o canto do vento que flua...
levando a brisa semi nua,
nas margens do rio sedento...
a sintonia das almas são mistérios,
neste lodaçal de sentimentos...
n'agua fria das misturas,
um rosto de extrêma candura...
sua tez alva se macula,
na lama terrena da loucura...
O pincel desliza no pano amarelado,
na mente fingida ternura...
nos raios dourados traçados,
e a ninfa ali exposta... toda nua...
como num ritual de caça,
o lobo observa sem ameaças...
se aproxima sorrateiro,
se afina na rósea da graça...
Seus lábios tocam dementes
o ventre delgado e latente,
que se esvai num gemido floral
Traz consigo o nectar colostro,
daquela linda mulher angelical...
Jorge Augusto. Em: 23/01/2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário