
Forte é o calor
que abrasa minha alma
que invade meu ser
nas lembraças de outrora...
Nas Auroras dos idos
quando nos olhávamos tenramente...
brincávamos, brigávamos
e fazíamos as pazes no amor inocente...
Toda essa gente que vai, que vem...
que respiram nos ares da mente,
onde tiram dos suores descontentes,
migalhas fragmentadas do conformismo indecente...
Mais, sao os que vão..!!!
Os que ficam... são os escravos da imposição...
na decadência da vida, desta vida bandida...
das missões não cumpridas,
nas dores dos partos, seus algozes,
e dos seus palhaços...
Quem alegrias cultivam
sem as sementes dos idiotas...???
em eras passadas cobravam-se o sangue
nos pasquins iconoclastas...
Pode ser verdadeiro meu único amor..
fui buscar nas correntes, nos grilhões
que maltratam minha alma
a derradeira melodia do Alfa...
que mesmo antes de ser...
me acalenta e me acalma...
Agora... nun vasto horizonte sem fronteiras,
vou sempre seguindo adiante...
a me reencontrar com minha amada guerreira...
Jorge Augusto. Em:21/02/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário